Nas aulas de História, as turmas do 7º ano desenvolveram um trabalho diferenciado que envolveu diversas técnicas e recursos de aprendizagem.
Ao aprenderem sobre o filósofo italiano Nicolau Maquiavel, os estudantes foram desafiados a desconstruir um dos mais conhecidos pensamentos atribuídos a ele: “os fins justificam os meios”.
Denominado como “Bugando Maquiavel” (nome escolhido com o intuito de associar a linguagem usada pelos jovens para se referirem a falhas em videogames e computadores com a desconstrução do pensamento maquiavélico) o trabalho teve como objetivo trazer para o debate a questão da corrupção, por meio de uma didática mais atrativa para os alunos, como a comparação da “bruxa sombria”, personagem do jogo do Clash Royale (muito popular entre as crianças), com a “grande sombra” da corrupção em nosso país. Tendo como exemplo de análise a operação “Lava-Jato”, os alunos sugeriram soluções para acabar com a corrupção no Brasil utilizando o discurso de que os fins não justificam os meios.
Dentro da nossa proposta de estimular o protagonismo juvenil, também fez parte da didática a técnica do storyteeling que, por meio da chamada “jornada do herói”, motiva e potencializa a participação.
Como recurso de multiletramento, os estudantes precisaram buscar posts e reportagens na Internet, melhorando assim a capacidade de gerenciamento das várias fontes de informações, às quais eles têm acesso atualmente.
Outro ganho importante com o trabalho foi poder reforçar virtudes como honestidade, justiça e amor ao próximo e mostrar como eles podem combater a corrupção e outros males da nossa atual sociedade.